terça-feira, 25 de novembro de 2008

Livro da Semana: Um homem com sorte, de Nicholas Sparks

Durante a maior parte da sua vida, Logan Thibault foi um homem que em tudo se podia considerar comum. Porém, nada de comum havia naquilo que estava prestes a acontecer-lhe. Quando encontra uma fotografia de uma mulher nas areias do deserto do Iraque, Logan Thibault passa, inexplicavelmente, a ser um homem com a sorte do seu lado, que sobrevive a situações de indescritível perigo. A fotografia começa a ser encarada como um talismã e, de regresso aos EUA, Thibault não consegue deixar de pensar na mulher que lhe salvou a vida. Mas, assim que a encontra, o segredo que transporta consigo poderá custar-lhe tudo aquilo que lhe é querido.

Fonte: http://www.portaldaliteratura.com/livros.php?livro=4455

Autor da Semana: José Rodrigues dos Santos

José António Afonso Rodrigues dos Santos é natural da província de Sofala, Cidade da Beira, na antiga colónia de Moçambique do Império Português, mudou-se ainda bebé para a cidade de Tete onde permanece até aos nove anos, convivendo com a Guerra Colonial. Tal como a esmagadora maioria dos portugueses, alguns dos seus antepassados estiveram envolvidos na Primeira Guerra Mundial, na Flandres e na Guerra Colonial em África, sendo que o seu segundo romance, intitulado "A Filha do Capitão" é assumido como um tributo que lhes é prestado.
Após a separação dos seus pais, vai para Lisboa onde vive com a mãe. No entanto, as dificuldades económicas da mãe levam-no a mudar-se para a residência do pai, em Penafiel, no norte de Portugal. A difícil adaptação do pai a terras lusas motivou a partida para Macau.

Em 1981, aos 17 anos, o jovem José Rodrigues dos Santos inicia-se verdadeiramente no Jornalismo, ao serviço da Rádio Macau.

José Rodrigues dos Santos é hoje um dos jornalistas mais influentes para as novas gerações e no panorama informativo nacional. No entanto, além da sua mais conhecida faceta como jornalista, José Rodrigues dos Santos é também um ensaísta e romancista. Especialmente nesta última vertente, tornou-se dos escritores portugueses contemporâneos a alcançar maior número de edições com livros que venderam mais de cem mil exemplares cada. Até ao final de 2007 publicou quatro ensaios e cinco romances, como é o caso de "A Fórmula de Deus" e "A Ilha das Trevas".


Fonte: Wikipédia


terça-feira, 18 de novembro de 2008

Livro da Semana: "Cronicando", de Mia Couto

Este belo livro de Mia Couto junta crónicas publicadas na imprensa moçambicana. Mais do que crónicas, são pequenos contos que nos deleitam com personagens bem achadas, fantasia africana e uma língua viva plena de neologismos. Mas para além das histórias, nas entrelinhas, fica a denúncia da pobreza e da corrupção em Moçambique.


Fonte: http://www.citador.pt/biblio.php?op=21&book_id=426

Autor da Semana: Nicholas Sparks

Nascido a 31 de Dezembro de 1965, Nicholas Sparks conta já com mais de uma década a deslumbrar os leitores com narrativas que exploram os profundos mistérios do coração e que o estabeleceram como um dos escritores mais acarinhados em todo o mundo. Os seus bestsellers têm vindo a inspirar adaptações cinematográficas que se tornam sucessos incontestáveis também no grande ecrã.


“Odeia-me, ama-me; permite-me amar-te, odiar-te, sentir todo um turbilhão demente de emoções. Ignora-me, ouve-me, desaparece e chama-me. Traz-me essa tua voz tímida só mais uma vez. Esquece-me, não me ames... mas volta. Volta."


Nicholas Sparks in "Diário da Nossa Paixão"

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Livro da Semana: "Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei", de Paulo Coelho


Numa história de amor estão os mistérios da vida. Pilar e seu companheiro conheceram-se na infância, afastaram-se na adolescência, e - onze anos depois - tornam encontrar-se. Ela, uma mulher que a vida ensinou a ser forte e a não demonstrar seus sentimentos. Ele, um homem capaz de fazer milagres, que busca na religião uma solução para os seus conflitos. Os dois estão unidos pela vontade de mudar, de seguir os próprios sonhos, de encontrar um caminho diferente. Para isto, é preciso vencer muitos obstáculos interiores: o medo da entrega, a culpa, os preconceitos. Pilar e seu companheiro resolvem viajar até uma pequena aldeia nas montanhas - e trilhar o difícil caminho de reencontro com a própria verdade.





Fonte: http://www.oyo.com.br/livros/religiao-e-espiritualidade/na-margem-do-rio-piedra-eu-sentei-e-chorei/

Autor da Semana: Almada Negreiros

Esta semana elegemos como melhor autor Almada Negreiros.

José Sobral de Almada Negreiros nasceu em Trindade, S. Tomé, a 7 de Abril de 1893, e faleceu em Lisboa, a 15 de Junho de 1970, no mesmo local que Fernando Pessoa. Uma parte da sua infância foi passada em São Tomé e Príncipe, terra natal da sua mãe, Elvira Freire Sobral. Depois da morte da sua mãe, em 1896, veio viver para Portugal; nesta altura, em 1900, o seu pai é nomeado encarregado do Pavilhão das Colónias na Exposição Universal de Paris, deixando os filhos José e António, ao cuidado dos jesuítas no Colégio de Campolide.

Em 1911, após a extinção do Colégio de Campolide dos Jesuítas, José entra para a Escola Internacional de Lisboa, após uma breve passagem pelo Liceu de Coimbra. Nesta escola, consegue um espaço, onde irá desenvolver o seu trabalho, publicando ainda nesse ano, o seu primeiro desenho na revista “A Sátira” e publica o jornal manuscrito”A Paródia”, onde é o único redactor e ilustrador.

Em 1913 apresenta na Escola Internacional de Lisboa, a sua primeira exposição individual composta de 90 desenhos; aqui trava conhecimento com Fernando Pessoa, com quem edita a Revista Orpheu juntamente com Mário de Sá Carneiro.

Júlio Dantas, médico, poeta, jornalista e dramaturgo, é a maior figura da intelectualidade da época e afirma que a revista é feita por gente sem juízo. Irónico, mordaz, provocador mesmo, Almada responde com o “Manifesto Anti-Dantas”, onde escreve: “…uma geração que consente deixar-se representar por um Dantas é uma geração que nunca o foi. É um coio d’indigentes, d’indignos e de cegos, e só pode parir abaixo de zero! Abaixo a geração! Morra o Dantas, morra! Pim!”

Almada dedica-se também ao desenho e à pintura: pinta os vitrais da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, o conhecido retrato de Fernando Pessoa, os painéis das gares marítimas de Alcântara e da Rocha Conde de Óbidos, o Edifício da Águas Livres e frescos na Escola Patrício Prazeres, as fachadas dos edifícios da Cidade Universitária e faz tapeçarias para o Tribunal de Contas e para o Palácio da Justiça de Aveiro, entre muitos outros.

Os seus últimos trabalhos, já com 75 anos, são o Painel “Começar” na Fundação Calouste Gulbenkian e os frescos da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra.





“As construções do Estado multiplicam-se, porém, as paredes estão nuas como os seus muros, como um livro aberto sem nenhuma história para o povo ver e fixar”.




Fonte: Wikipédia

Livrão

Informamos que o prazo de recolha de livros foi alargado até ao dia 28 de Novembro. Aproveitamos para agradecer às pessoas que já colaboraram e dizer que verificámos uma enorme afluência aos nossos livrões. Obrigado e continuem a colaborar!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Projecto "Livrão"

Tal como dissemos no post de apresentação, temos na nossa escola e na cidade de Serpa vários "Livrões" espalhados com o objectivo de recolher livros (escolares, de histórias...) para posterior entrega a crianças desfavorecidas.

Na nossa escola o "Livrão" está colocado na papelaria e em Serpa está colocado no Intermarché, na Loja da Praça e na Biblioteca Municipal.

Esta é uma iniciativa que se iniciou a 20 de Outubro e para a qual pode contribuir até 14 de Novembro.

Colabore!

Livro da Semana: "A Fórmula de Deus", de José Rodrigues dos Santos

Todas as semanas iremos publicar algo sobre os livros mais votados no estudo estatístico que fizemos durante as últimas semanas. Esta semana surge-nos "A Fórmula de Deus", de José Rodrigues dos Santos.



Um inesperado encontro lança Tomás na rota da crise nuclear com o Irão e da mais importante descoberta de A. Einstein, um achado que penetra no maior mistério da História: a prova científica da existência de Deus. Uma história de amor, uma intriga de traição, perseguição implacável, busca espiritual. Uma empolgante viagem às origens do tempo, à essência do universo e ao sentido da vida.



Fonte: http://www.criticaliteraria.com/

Autor da Semana: Fernando Pessoa

Todas as semanas iremos publicar a biografia de grandes autores portugueses e estrangeiros. Hoje apresentamos a biografia de uma das grandes referências da literatura portuguesa: Fernando Pessoa.



Fernando António Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa, a 13 de Junho de 1888 e morreu em Lisboa, a 30 de Novembro de 1935.


Teve uma vida discreta, em que actuou no jornalismo, na publicidade, no comércio e, principalmente, na literatura, onde se desdobrou em várias outras personalidades, conhecidas como heterónimos. Alguns críticos questionam se Pessoa realmente teria transparecido seu verdadeiro eu, ou se tudo não tivesse passado de mais um produto de sua vasta criação. Ao tratar de temas subjectivos e usar a heteronímia, Pessoa torna-se enigmático ao extremo. Entre os heterónimos, o próprio Fernando Pessoa passou a ser chamado de ortónimo, já que era a personalidade original. Entretanto, com o amadurecimento de cada uma das outras personalidades, o próprio ortónimo tornou-se apenas mais um heterónimo entre os outros. Os três heterónimos mais conhecidos (e também aqueles com maior obra poética) foram Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro. Um quarto heterónimo de grande importância na obra de Pessoa é Bernardo Soares, autor do “Livro do Desassossego”, importante obra literária do século XX. Bernardo é considerado um semi-heterónimo por ter muitas semelhanças com Fernando Pessoa e não possuir uma personalidade muito característica. Entre pseudónimos, heterónimos e semi-heterónimos, contam-se 72 nomes.


Morreu de problemas hepáticos aos 47 anos na mesma cidade onde nasceu, tendo sua última frase sido escrita na língua inglesa, com toda a simplicidade que a liberdade poética sempre lhe concedeu: "I know not what tomorrow will bring... " ("Eu não sei o que o amanhã trará").

"Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples.
Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra todos os dias são meus."



Fernando Pessoa/Alberto Caeiro; Poemas Inconjuntos; Escrito entre 1913-15; Publicado em Atena nº 5, Fevereiro de 1925





Fonte: Wikipédia