quinta-feira, 23 de abril de 2009

"Homem na Escuridão", de Paul Auster

Sinopse: E se a América não estivesse em guerra com o Iraque mas consigo própria? Nesta América, as Torres Gémeas não caíram e as eleições presidenciais de 2000 conduziram à secessão, com estado após estado a abandonar a união e uma sangrenta guerra civil a instalar-se. Este mundo paralelo é criado pela mente e coração perturbados de August Brill, um crítico literário vítima de insónias. Com 72 anos, Brill está a recuperar de um acidente de viação em casa da filha, no Vermont e, para afastar recordações que preferia esquecer – a morte da mulher e o violento assassinato do namorado da neta –, conta histórias a si próprio. Gradualmente, o que Brill tenta desesperadamente impedir insiste em ser contado. Com a neta a juntar-se-lhe de madrugada, ele arranja finalmente coragem para revisitar os seus piores dramas.
Chocante e apaixonante, Homem na Escuridão é o exemplar romance do nosso tempo, um livro que nos obriga a confrontar a escuridão da noite, celebrando a existência das pequenas alegrias do dia-a-dia num mundo capaz da mais grotesca violência.



Estava à espera de muito melhor deste livro, ou pelo menos de algo diferente. Ao início tornou-se um bocado aborrecido. A história não me despertava qualquer interesse pois baseava-se num homem que estava a inventar uma história uma vez que não conseguia dormir. A parte que gostei mais de ler foi mesmo o final, em que são retratados alguns episódios da vida de August Brill e da sua família. Esperava algo mais direccionado para a América e para as questões políticas. No entanto, o livro era relativamente pequeno, o que facilitou a sua leitura.






Ana

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